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Obras Poéticas - Volume II - Softcover

 
9789726105923: Obras Poéticas - Volume II

Inhaltsangabe

“Vai ter a grande felicidade de ler este livro pela primeira vez.” Possa Rilke no Tomo II que agora se apresenta dizer de novo a radical promessa que cada livro formula ao seu leitor. Que se apoiou aqui como narra o prefácio à edição no Tomo I em tripla plataforma cujos degraus se lembram: em vida do autor desde 1890 os livros sucedendo-se; entre 1927 e 1944 a sua reunião numas Obras Completas definitivas por ele organizadas; a ponderada e recente decisão de publicar as Obras Poéticas do poeta há tanto esgotadas como reprodução fac-similada da edição de referência da Lumen (reunindo agora em cada tomo dois volumes) apenas acrescida de prefácios alógrafos vocacionados no seu melhor para abrir com o maior conhecimento e afecto estas portas de livro e convocar leitura ou releitura à plenitude de gesto inaugural. Eis como uma edição três vezes confirmada modula a utopia de uma edição grau-zero onde num texto sem ruído um editor pouco visível simplesmente se afaste depois de ter firmado a partilha do júbilo. A sucessão dos tomos consolida desta clara varanda global onde subimos a sua leitura enquanto clássicos. Estamos rodeados de palavras-talismã e a varanda assenta numa seguríssima rede de versos. Atingimos agora uma boa visão – a leitura das obras enquanto fragmento do longuíssimo drama da humanidade em sofrimento pela perda do paraíso multiplicado em enredos personagens ou vozes essência última do dramático afinal. Do alto de uma torre a voz da Esfinge clama: “Vamos sobe os degraus!/ (…) Lá de cima verás a origem da tua alma”. Claro que subiríamos e lá nos quedaríamos se “os dias velozes potros” não nos chamassem para novas cavalgadas.|1923-2005) Poeta português Eugénio de Andrade pseudónimo de José Fontinhas nasceu a 19 de janeiro de 1923 no Fundão. Em 1947 ingressou na função pública como funcionário dos Serviços Médico-Sociais e em 1950 fixou residência no Porto. Manteve sempre uma postura de independência relativamente aos vários movimentos literários com que a sua obra coexistiu ao longo de mais de cinquenta anos de atividade poética. Revelando-se em 1948 com|As Mãos e os Frutos| a que se seguiria em 1950 |Os Amantes sem Dinheiro| o seu nome não se encontra vinculado a nenhuma das publicações que marcaram enquanto lugar de reflexão sobre opções e tradições estéticas a poesia contemporânea embora tenha editado um dos seus volumes |As Palavras Interditas| na coleção "Cancioneiro Geral" e colaborado em publicações como Árvore Cadernos do Meio-Dia ou Cadernos de Poesia. É aliás nesta última publicação editada nos anos quarenta que se firmam algumas das vozes independentes como Ruy Cinatti Sophia de Mello Breyner Andresen ou Jorge de Sena que inaugurariam no século XX essa linhagem de lirismo depurado exigente atento ao poder da palavra no conhecimento ou na fundação de um real dificilmente dizível ou inteligível em que Eugénio de Andrade se inscreve. A escolha dos inofensivos substantivos "pureza" e "leveza" para referir a sua obra derivará talvez da noção do impulso de purificação que a sua poética confere às palavras através da exploração de um léxico essencial até à exaltação. Quando Maria Alzira Seixo fala do caminho que esta poesia percorre "na senda do rigor da lápide" ("Every poem is an epitaph" já dizia Eliot) levanta o véu de um dos pontos fulcrais desta poesia que nas palavras do próprio Eugénio de Andrade (Rosto Precário) se afirma como o "lugar onde o desejo ousa fitar a morte nos olhos". Falar desta obra como morada da "leveza" e da "pureza" é encobrir o que nela há de ofício de paciência e de desesperada busca. Talvez seja preferível falar da força básica de um léxico de tal maneira investido da radicação do corpo do objecto amado no mundo e na sua paisagem que é capaz de impor o desejo da luz no coração das trevas da mortalidade. Eugénio de Andrade surgirá assim como o poeta da "correlação do corpo com a palavra" (Carlos Mendes de Sousa) da sexualidade trabalhada verbalmente até atingir uma "zona gramatical cega" (Joaquim Manuel Magalhães) onde o referido sexual não tem género gramatical referente porque o discurso em que vive pertence já a uma dimensão cuja musicalidade representa a recuperação de uma voz materna intemporal. Eugénio de Andrade foi elemento da Academia Mallarmé (Paris) e membro fundador da Academia Internacional "Mihail Eminescu" (Roménia). Para além de tradutor de vários autores cujas obras recriou poeticamente (García Lorca Safo Borges) e organizador de várias antologias poéticas é autor de obras como Os Afluentes do Silêncio (1968) Rosto Precário (1979) À Sombra da Memória (1993) (em prosa) As Mãos e os Frutos (1948) As Palavras Interditas (1951) Ostinato Rigore (1964) Limiar dos Pássaros (1976) Rente ao Dizer (1992) Ofício da Paciência (1994) O Sal da Língua (1995) e Os Lugares do Lume (1998). Recebeu ao longo da sua vida vários prémios: Pen Clube (1986) Associação Internacional dos Críticos Literários (1986) Dom Dinis (1988) Grande Prémio da Associação Portuguesa de Escritores (1989) Jean Malrieu (França 1989) APCA (Brasil 1991) Prémio Europeu de Poesia da Comunidade de Varchatz (República da Sérvia 1996) Prémio Vida Literária atribuído pela APE (2000) e em maio de 2001 o primeiro prémio de poesia "Celso Emilio Ferreiro" atribuído em Orense na Galiza. Em 2001 a 10 de maio Eugénio de Andrade foi homenageado na Universidade de Bordéus por altura da realização do "Carrefour des Littératures" tendo sido considerado um dos mais importantes escritores do século XX. Estiveram presentes várias ilustres personalidades entre elas o Presidente da República Portuguesa Jorge Sampaio. A 10 de Julho foi distinguido com o Prémio Camões e ainda no mesmo ano foi lançado um CD com poemas recitados pelo próprio autor. Em 2002 foram atribuídos os prémios PEN 2001 e Eugénio de Andrade recebeu o prémio da área da poesia pela sua obra Os Sulcos da Sede. No dia em que comemorou o seu octogésimo aniversário foi homenageado na Biblioteca Almeida Garrett do Porto. Em 1991 foi criada na cidade do Porto a Fundação Eugénio de Andrade. Para além de ter servido de residência ao poeta esta instituição tem como principais objetivos o estudo e a divulgação da obra do autor assim como a organização de diversos eventos como por exemplo lançamentos de livros recitais e encontros de poesia. In Infopédia. Porto: Porto Editora 2003-2005.

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Eugénio de Andrade
Verlag: Campo das Letras, 2002
ISBN 10: 9726105927 ISBN 13: 9789726105923
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Zustand: Como nuevo. : Obras Poéticas - Volume II es una recopilación de la obra poética de Eugénio de Andrade, publicado por Campo das Letras. Este volumen presenta una selección exhaustiva de sus poemas, ofreciendo a los lectores una inmersión profunda en el universo lírico del autor. Con 456 páginas, esta edición en tapa blanda es una valiosa adición para los amantes de la poesía y la literatura portuguesa. EAN: 9789726105923 Tipo: Libros Categoría: Literatura y Ficción Título: Obras Poéticas - Volume II Autor: Eugénio de Andrade Editorial: Campo das Letras Idioma: pt Páginas: 456 Formato: tapa blanda. Artikel-Nr. Happ-2025-03-26-35159b96

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