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Eugénio De Andrade Limiar dos Pássaros ISBN 13: 9789723717938

Limiar dos Pássaros - Softcover

 
9789723717938: Limiar dos Pássaros

Inhaltsangabe

Plano Nacional de Leitura|Livro recomendado para o Ensino Secundário como sugestão de leitura.|«Limiar dos Pássaros» foi publicado pela primeira vez em 1976 e divide-se em três partes: «Limiar dos Pássaros» «Verão sobre o Corpo» — um conjunto de textos em prosa — e «Rente à Fala». Estas partes estruturam o livro e estabelecem entre si uma continuidade que permite associá-las musicalmente a três andamentos de uma mesma obra. Por outro lado os temas presentes neste livro estabelecem também eles uma continuidade com os livros anteriores embora surja aqui uma tonalidade melancólica nova na sua obra.|Como escreve Pedro Eiras no seu prefácio a esta edição este é um «Livro áspero de paraísos perdidos. Cito quase ao acaso. De «Limiar dos pássaros» primeiro andamento do livro — ou extenso poema ininterrupto: «A corrosiva música das vogais que te devora / o silêncio do muro / às vezes quase azul / o verão afinal onde o ar é mais duro». De «Verão sobre o corpo» segundo andamento em prosa: «esta noite entre as pernas o ritual não será lábio a lábio nas paredes húmidas dos flancos introduzirei uma pequena variante oh bem pequena repara nesta agulha cravá-la-ei devagar nesses olhos onde contemplo». E de «Rente à fala» terceira e última parte trinta breves poemas numerados: «2. Entre a memória e a ruína do olhar / em qualquer parte esquecido o sabor / da mão sobre o ombro vendo cintilar / a pedra o tempo só de arder / o vento a memória em ruína o olhar».|Eis o paraíso perdido no tempo: corrosão devoração dureza das coisas o cegar dos olhos (do outro? de si próprio como Édipo?) e a «ruína do olhar». Não é fácil dizer qual barbárie gera neste tempo a mortalidade das coisas; e se estes poemas sugerem a existência de uma história pessoal anterior ao texto história amorosa ou filial profundamente encriptada e secreta disso nada saberemos nem importa. Importam sim as ruínas do tempo obsessivas: ruínas do paraíso.»|1923-2005) Poeta português Eugénio de Andrade pseudónimo de José Fontinhas nasceu a 19 de janeiro de 1923 no Fundão. Em 1947 ingressou na função pública como funcionário dos Serviços Médico-Sociais e em 1950 fixou residência no Porto. Manteve sempre uma postura de independência relativamente aos vários movimentos literários com que a sua obra coexistiu ao longo de mais de cinquenta anos de atividade poética. Revelando-se em 1948 com|As Mãos e os Frutos| a que se seguiria em 1950 |Os Amantes sem Dinheiro| o seu nome não se encontra vinculado a nenhuma das publicações que marcaram enquanto lugar de reflexão sobre opções e tradições estéticas a poesia contemporânea embora tenha editado um dos seus volumes |As Palavras Interditas| na coleção "Cancioneiro Geral" e colaborado em publicações como Árvore Cadernos do Meio-Dia ou Cadernos de Poesia. É aliás nesta última publicação editada nos anos quarenta que se firmam algumas das vozes independentes como Ruy Cinatti Sophia de Mello Breyner Andresen ou Jorge de Sena que inaugurariam no século XX essa linhagem de lirismo depurado exigente atento ao poder da palavra no conhecimento ou na fundação de um real dificilmente dizível ou inteligível em que Eugénio de Andrade se inscreve. A escolha dos inofensivos substantivos "pureza" e "leveza" para referir a sua obra derivará talvez da noção do impulso de purificação que a sua poética confere às palavras através da exploração de um léxico essencial até à exaltação. Quando Maria Alzira Seixo fala do caminho que esta poesia percorre "na senda do rigor da lápide" ("Every poem is an epitaph" já dizia Eliot) levanta o véu de um dos pontos fulcrais desta poesia que nas palavras do próprio Eugénio de Andrade (Rosto Precário) se afirma como o "lugar onde o desejo ousa fitar a morte nos olhos". Falar desta obra como morada da "leveza" e da "pureza" é encobrir o que nela há de ofício de paciência e de desesperada busca. Talvez seja preferível falar da força básica de um léxico de tal maneira investido da radicação do corpo do objecto amado no mundo e na sua paisagem que é capaz de impor o desejo da luz no coração das trevas da mortalidade. Eugénio de Andrade surgirá assim como o poeta da "correlação do corpo com a palavra" (Carlos Mendes de Sousa) da sexualidade trabalhada verbalmente até atingir uma "zona gramatical cega" (Joaquim Manuel Magalhães) onde o referido sexual não tem género gramatical referente porque o discurso em que vive pertence já a uma dimensão cuja musicalidade representa a recuperação de uma voz materna intemporal. Eugénio de Andrade foi elemento da Academia Mallarmé (Paris) e membro fundador da Academia Internacional "Mihail Eminescu" (Roménia). Para além de tradutor de vários autores cujas obras recriou poeticamente (García Lorca Safo Borges) e organizador de várias antologias poéticas é autor de obras como Os Afluentes do Silêncio (1968) Rosto Precário (1979) À Sombra da Memória (1993) (em prosa) As Mãos e os Frutos (1948) As Palavras Interditas (1951) Ostinato Rigore (1964) Limiar dos Pássaros (1976) Rente ao Dizer (1992) Ofício da Paciência (1994) O Sal da Língua (1995) e Os Lugares do Lume (1998). Recebeu ao longo da sua vida vários prémios: Pen Clube (1986) Associação Internacional dos Críticos Literários (1986) Dom Dinis (1988) Grande Prémio da Associação Portuguesa de Escritores (1989) Jean Malrieu (França 1989) APCA (Brasil 1991) Prémio Europeu de Poesia da Comunidade de Varchatz (República da Sérvia 1996) Prémio Vida Literária atribuído pela APE (2000) e em maio de 2001 o primeiro prémio de poesia "Celso Emilio Ferreiro" atribuído em Orense na Galiza. Em 2001 a 10 de maio Eugénio de Andrade foi homenageado na Universidade de Bordéus por altura da realização do "Carrefour des Littératures" tendo sido considerado um dos mais importantes escritores do século XX. Estiveram presentes várias ilustres personalidades entre elas o Presidente da República Portuguesa Jorge Sampaio. A 10 de Julho foi distinguido com o Prémio Camões e ainda no mesmo ano foi lançado um CD com poemas recitados pelo próprio autor. Em 2002 foram atribuídos os prémios PEN 2001 e Eugénio de Andrade recebeu o prémio da área da poesia pela sua obra Os Sulcos da Sede. No dia em que comemorou o seu octogésimo aniversário foi homenageado na Biblioteca Almeida Garrett do Porto. Em 1991 foi criada na cidade do Porto a Fundação Eugénio de Andrade. Para além de ter servido de residência ao poeta esta instituição tem como principais objetivos o estudo e a divulgação da obra do autor assim como a organização de diversos eventos como por exemplo lançamentos de livros recitais e encontros de poesia. In Infopédia. Porto: Porto Editora 2003-2005.

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Eugénio De Andrade
Verlag: Assírio & Alvim, 2015
ISBN 10: 972371793X ISBN 13: 9789723717938
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